DENSIDADE ESPACIAL

Arquimedes conseguiu demonstrar uma relação matemática entre diferentes densidades e volumes de água deslocada. Os cientistas têm demonstrado que a densidade do Sol decresce do centro para a periferia; este fenómeno também ocorre com a Terra. Sabemos que, se juntarmos azeite e água, que têm densidades diferentes, estes não se misturam; sabemos também que, a uma certa temperatura, tudo é fluido. Pode-se assim, por semelhança com as leis qualitativas da electrostática, afirmar as regras, padrões ou leis físicas qualitativas da densidade espacial, que são: Corpos com densidades semelhantes aproximam-se e corpos com densidades diferentes afastam-se. Os actuais cientistas têm um problema de quantificação da gravidade; não conseguem materializar um gravitão. Einstein, nas suas teorias da relatividade demonstrou que o espaço e o tempo não eram grandezas estáticas mas sim interconvertíveis. Afirmou também que a massa ao interagir com o espaço-tempo, o torna curvo e dai resultará a gravidade. Assim, admitiu a existência da massa como grandeza separada do espaço-tempo, o que na realidade se não verifica. A matéria não é tudo o que tem massa e ocupa espaço; a massa separada do espaço, não existe. A massa é uma densificação do espaço. A massa, assim como as restantes grandezas físicas ditas fundamentais, derivam todas de uma dualidade entre a continuidade do espaço, por um lado, e a existência de pregas, dobras, sulcos, rugosidades ou invaginações desse mesmo espaço, que se dobram sobre si próprias e constituem o que actualmente se designa por matéria. Assim, não é a massa que encurva o espaço mas é o espaço que causa, cria ou dá existência à massa e toda a realidade existencial quantificável; desde os aglomerados de galáxias ao átomo, ás partículas subatómicas, ao fotão; enfim, tudo o que tem volume ou pode ser traduzido por qualquer grandeza quantificável,   é o resultado da deformação do espaço. Quando numa região do espaço há muitas invaginações dobradas sobre si próprias, muitas dobras, pregas ou rugosidades do espaço, então nessa região o espaço é mais denso. A densidade do espaço fundamenta as previsões relativisticas do aumento da massa(rugosidades) e diminuição do comprimento de corpos a velocidades próximas da luz; ou seja, as velocidades crescentes criam ou aumentam as rugosidades, pregas e dobras do espaço que o tornam mais denso, assim contraindo o espaço, aumentando a massa e o atrito. Por outro lado a inércia é explicada pelo aumento ou diminuição da velocidade que implica num aumento ou diminuição das rugosidades do espaço, estas em relação com as leis qualitativas da densidade espacial, pelas quais os corpos de densidades semelhantes se aproximam  e  os de densidades diferentes se afastam, originam a designada inércia. A velocidade da luz no vazio, entendida como velocidade máxima que se pode atingir, não é uma realidade, é apenas um conceito, um referencial absoluto, para os cientistas dos nossos tempos. As invaginações do espaço, dobradas sobre si próprias constituem o átomo, as partículas subatómicas e as restantes partes existenciais. Cada átomo de um elemento da tabela periódica, tem um volume especifico, pois resulta de uma especifica invaginação do espaço. A densidade do espaço fundamenta os estados físicos da matéria: sólido, liquido, gasoso, plasma etc. O calor dilata os corpos. O aumento da temperatura torna o espaço menos denso, ou seja menos rugoso, com menos invaginações e menos dobras e portanto mais dilatado. As leis qualitativas da densidade espacial, ao afirmarem que corpos com densidade semelhante se aproximam e corpos com densidade diferente se afastam estabelecem gradientes de densidade que podem ser quantificados. A matematização da teoria da densidade espacial irá originar uma nova física quântica. A dualidade entre a continuidade do espaço e a descontinuidade das suas rugosidades é o fundamento teórico da realidade existencial.                                                                Doutor Patrício Leite, 11 de Abril de 2013