Como começou?

Não há princípio. Há apenas o dual, o duelo. Se admitirmos que a união dualistica de dois pricípios: o óvulo e o espermatozoide, forma o ser vivo animal; também é lícita a analogia conceptual de que a ontogenia repete a filogenia. Nesta sequência racional, se afasta a unidade do ser enquanto ser, a unidade do todo ou simplesmente a "unidade". Não há um todo, há sim vários todos. Esta variedade de "todos" simplifica-se pela reduzção dual a dois principios: O princípio da VIDA e o princípio da NÃO-VIDA.
VIDA e NÃO-VIDA
A Vida é uma parte organizativa e expansiva cuja finalidade é a sua permanência. A Não-Vida é tudo aquilo que dirige ataques ou ofensivas á vida. A componente organizativa da vida é o seu aspecto defensivo. A componente expansiva da vida é o seu aspecto ofensivo. Qualquer ser-vivo encerra em sí, estes dois principios. Enquanto "ser" absorve o principio da Não-Vida. Enquanto "vivo" absorve o principio da vida.
O ser humano, enquanto ser-vivo, também encerra estes principios dualisticos conceptuais antagónicos que justificam a sua permanente ambivalência mental e decisória. O ser humano é um "ser" e enquanto tal é capaz de destruir, matar, ofender,....
O ser humano é "vivo" e enquanto tal é capaz de ajudar, apoiar e defender outros humanos. A expansão organizativa vital, implica na criação de ligações orgânicas, tipicas dos organismos vivos. O ataque á ligação orgãnica, ou simplesmente a destruição ou ruptura de ligações, tipifica o principio Não-Vida.
Compreender os princípios dualisticos, implica compreender os sistemas concorrênciais da luta pela vida, do mercado, da democracia, da guerra, dos jogos, da moral social, da ambivalência mental, ...etc., etc., etc,....
Abraço e bons raciocinios dualisticos.