PELA DEMOCRACIA DIRECTA - DIVIDIR PARA REINAR

Vivemos um periodo de grande desconfiança e descrédito da classe política. Ainda que muitos dos actuais políticos representantes sejam falsos e mintam descaradamente para os meios de comunicação, que controlam e por eles são controlados, dizendo que a abstenção não foi tão grande; ainda que tentem arranjar subterfúgios na tentativa de legitimar o seu poder representativo; o facto indiscutível é que se elege um presidente da república apenas com meia dúzia de votos, e outros tantos apenas, sempre os mesmos votantes, para o governo e assembleia(confirma-se fazendo a contagem e comparando com o total dos portugueses); os votantes são sempre os mesmos: os ingénuos incultos e os que esperam "tacho". Assim, os representantes perderam toda a legitimidade de governar. As pessoas, os genuinos portgueses, sabedores e competentes, não acreditam nem querem políticos representantes, as pessoas abstêm-se de votar porque não querem este sistema de democracia representativa; o que as pessoas desejam e querem é a democracia directa. O sistema de democracia representativa está descrédito e falido, ninguém nele acredita, ninguém o quer; queremos a democracia directa! Apróximam-se tempos difícies, tempos de pobreza, de miséria, de convulsões sociais. As forças detentoras das armas, tanto as da manutenção da ordem interna(polícias) como as outras(militares), vão intervir. A cobiça pelo Poder, a tentativa de legitimar um regime totalitário, mantido pela força das armas, é grande. Na crise convulsiva social, que se apróxima a passos largos, vai surgir a dualidade conflitual entre a marcha para a ditadura totalitária, apoiada nas armas, e a marcha para a liberdade e felicidade da democracia directa. Face á instabilidade social que se apróxima, para evitar as mortes e a instauração de um poder totalitário armado, é dever dos actuais representantes políticos, “dividir para reinar”, isto é, criar uma divisão no ministério da defesa em que duas classes, com identidades diferentes, tenham relações competitivas a fim de dificultar a tomada do poder pelas armas. Por um lado cria-se a classe social dos que detêm as armas mas não as munições; por outro será criada a classe social dos que detêm as munições mas não as armas. Assim: munições sem armas, não disparam; armas sem munições, não disparam. As duas classes, desunidas pela competitividade, não tomarão o poder pela força; a instabilidade social, caminhará para a felecidade de conseguir um sistema de democracia directa!

Doutor Patrício Leite, 22 de Junho de 2011