Quando se procura entender a
realidade, observam-se por vezes fenómenos polémicos não explicados pelo actual
conhecimento cientifico. A teoria do Big-Bang e do universo em expansão, das
observações efectuadas através do telescópio Hubble ou dos aceleradores e
colisionadores de partículas assim como de um simples efeito Doppler, são aqui
explicados com base nos conceitos de densidade espacial, leis de aproximação de
densidades semelhantes e afastamento de densidades diferentes e introdução de
uma quinta dimensão; a dimensão rotacional ou periódica do movimento. Estes
conceitos implicam na noção de comprimento-massa-tempo como manifestações de
uma única realidade que se chama espaço, mas pode ser designada por outra palavra qualquer, desde que esta palavra seja aceite por unanimidade. Assim, tem a ciência, definido a matéria
como aquilo que tem massa e ocupa espaço. Acontece que a massa não existe
independente do espaço. A massa é uma grandeza física criada pelos cientistas
mas que pode perfeitamente ser entendida como espaço muito denso. A densidade é
definida, como sabemos, pelo quociente entre a massa e o volume; daí que a
massa é o produto do volume pela densidade. O volume é uma grandeza espacial e
a densidade do espaço pode ser definida como o número de pregas, dobras ou
rugosidades do espaço a dividir pelo volume total considerado. Há vários modos
de definir a densidade do espaço; outro modo pode ser, por exemplo, o volume de
espaço enrugado ou enrolado a dividir pelo volume total considerado ou então o volume de
espaço com rugosidades a dividir pelo volume do espaço sem rugosidades. Assim,
aquilo a que os cientistas chamam massa, é o resultado de uma densa
concentração de espaço que se pode contrair ou dilatar. O tempo é, por
semelhança com os antigos relógios de corda, o desenrolar de espaço que antes
estava enrolado sobre si próprio. Assim, comprimento, massa e tempo são três
modos diferentes que os cientistas têm para uma única realidade que se pode designar por espaço ou qualquer outra palavra.
O estudo da tabela periódica dos elementos químicos tem mostrado regularidade
na variação do raio atómico e respectivo volume dos átomos que é especifico
para cada elemento. Também o volume de partículas sub-atómicas como protões,
neutrões, electrões, e as restantes têm regularidade volumétrica. Estes átomos
e partículas são pregas ou rugosidades do espaço. Quando num acelerador de
partículas, estas pregas ou rugosidades são aceleradas numa direcção e sentido;
o espaço à frente destas vai-se contraindo, enrugando e enrolando, aumentando assim a sua
densidade até que esta densidade se aproxima da densidade dos receptores e,
como densidades espaciais semelhantes se aproximam, há um deslocamento desta
densidade espacial para os receptores que os impressiona e os cientistas dizem
ter observado manifestações de uma nova partícula. Para a colisão de partículas
a explicação é semelhante, só que entre as duas partículas aceleradas, além de
outros fenómenos, também a contracção e densidade do espaço é mais intensa. É a
contracção do espaço à frente de uma partícula em movimento, que justifica o
chamado efeito Doppler que se verifica nas ondas mecânicas ou sonoras e também
nas electromagnéticas. De acordo com o efeito Doppler o espaço à frente da
partícula em movimento fica enrugado, mais ondulado, mais denso e mais
contraído e por isso o comprimento da onda diminui e a sua frequência aumenta.
O efeito Doppler e a teoria da relatividade de Einstein permitiu aos cientistas
afirmar a teoria do Big-Bang e do universo em expansão; isto pode ser verdade e
tal significaria que o espaço, eventualmente por acção da temperatura, já que o
calor dilata o espaço, se está a tornar menos denso, menos rugoso, como que a desenrolar e portanto
mais dilatado até ficar sem qualquer ruga, altura em que terminará a sua
expansão; por outro lado o efeito Doppler que se tem verificado pode não
significar expansão do universo mas apenas que, por exemplo, numa região do
espaço este se está a densificar muito intensamente, ou seja a ficar
intensamente enrugado, encurvado, ondulado e enrolado, melhor dizendo a formar um
buraco-negro, então pela lei da aproximação das densidades semelhantes, estas
vão-se aproximar desse buraco negro o que dá a sensação de universo em
expansão. Pode-se pensar que nesta ultima situação haveria uma polaridade
geográfica, ou seja, no lado oposto ao buraco-negro o telescópio espacial
Hubble e os outros, não observariam as estrelas a se afastarem mas sim a se
aproximarem; tal não é verdade pois num espaço curvo definido por Einstein,
qualquer observador tem dimensões volumétricas cujas implicações irão ser
abordadas. Realmente quando Einstein propôs uma quarta dimensão, a posição
temporal do observador, o movimento relativo entre sistemas referenciais e a
respectiva curvatura do espaço-tempo transformou a métrica e o movimento
rectilíneo de um espaço euclidiano numa métrica e movimento curvilíneo de um
espaço relativístico. Com a sua quarta dimensão Einstein explicou sistemas de
referenciais para o movimento de translação, no entanto esqueceu o movimento de
rotação e a respectiva velocidade angular. Num espaço a quatro dimensões, se
dois observadores se deslocarem, numa nave espacial, lado a lado, à velocidade
da luz, pode-se afirmar que cada um está parado relativamente ao outro; no
entanto, se um estiver a vibrar ou a rodar sobre si próprio, ou então, ambos
estiverem com movimento de vibração ou rotação, assim cada observador vê o
outro de um ângulo diferente que lhe concede movimento. Torna-se pois
necessária uma quinta dimensão que forneça o ângulo e velocidade de rotação de
um observador sobre si próprio e em relação às restantes coordenadas. A quinta
dimensão, porque traduz o movimento de vibração ou rotação, terá
necessariamente de ser polar, angular ou periódica. A quarta dimensão é uma
dimensão translaccional, a quinta dimensão é uma dimensão rotacional ou
periódica. Com esta quinta dimensão podemos agora compreender porque é que
todos os dados de observação e do espectro electromagnético apontam, pelo
efeito Doppler, para um afastamento das estrelas e uma expansão do universo
quando na realidade este pode até, estar a contrair, dependendo as observações,
da velocidade de vibração ou rotação do observador em face do movimento do
universo observado. A quinta dimensão permite também explicar muitos fenómenos
observados nos aceleradores e colisionadores de partículas pelo que a sua
introdução na física matemática é uma necessidade actual. Conforme se avança na
observação de fenómenos de dimensões cada vez menores, eventualmente para
espaços inferiores ao comprimento de Planck, torna-se necessário uma sexta
dimensão. A sexta dimensão diz respeito à influência física que o próprio
pensamento exerce directamente sobre o fenómeno pensado e observado. Sabemos
que pensar altera directamente a física do espaço à volta do cérebro e do
crânio, como pode ser observado por diversos aparelhos médicos, inclusivamente
num simples electroencefalograma. Um fenómeno de dimensões extremamente
reduzidas, por exemplo inferiores ao comprimento de Planck, pode eventualmente
ser fisicamente alterado pelo pensamento ou ideia que se produz sobre esse
mesmo fenómeno. Esta será a base de uma sexta dimensão, a dimensão
pensar-observar, irá ser considerada na investigação da ciência física do
futuro. Doutor Patrício Leite, 22 de Abril de 2013