Qualquer objecto material, observado ao longe, a longa
distância parece pequeno; de pequenas dimensões. Conforme um observador se
aproxima desse objecto material, maiores serão as dimensões observadas. Parece
que conforme a distância diminui o objecto observado aumenta nas respectivas
proporções; como que numa manutenção de um espaço reológico finito, que se
deforma mas mantém a constância volumétrica. Parece também que quanto mais
rápida for a aproximação entre o observador e o objecto material observado,
assim mais rápido aumentam as dimensões desse objecto observado. Há uma certa
tendência em considerar que as dimensões do objecto aumentam instantaneamente,
ou seja, em simultâneo com a aproximação do observador. Assim como, há muitos
anos, se pensava que a luz tinha uma velocidade instantânea e por isso esta não
era considerada; também agora se pensa que o aumento das dimensões de um
objecto material, quando um observador dele se aproxima, é instantâneo e, por
isso, não se considera uma possível discrepância. Imagine-se agora; imagine-se
que a velocidade de aproximação do observador ao objecto é substancialmente
maior do que a velocidade com que aumentam as respectivas dimensões desse
objecto. Que aconteceria nesta situação? Exemplificando. Imagine-se que ao
longe, muito distante, no cimo de uma montanha, se encontra um castelo; porque
está muito longe, parece pequeno, de pequenas dimensões. Imagine-se que um
observador, num avião, numa nave espacial, se aproxima de encontro ao castelo.
Conforme este observador se aproxima do castelo, maior o castelo parece,
maiores as suas dimensões. Quanto maior for a velocidade com que o observador
se aproxima do castelo, também maior será a velocidade com que as dimensões do
castelo aumentam. E se o observador se aproximasse do castelo a uma velocidade
infinitamente elevada, um velocidade suprema, uma velocidade máxima e
inigualável; portanto uma velocidade muito superior aquela com que aumentariam
as dimensões do castelo. Que aconteceria nesta situação? Será que o observador
ao chegar ao castelo o encontraria de pequenas dimensões? Não. O que
aconteceria é que conforme o aumento da velocidade do observador em direcção ao
castelo também aumentaria a densidade do espaço ou densidade da distância entre
o observador e o castelo; esse aumento da densidade espacial iria aumentar o
atrito que dificultaria a progressão do observador em direcção ao castelo. Este
aumento da densidade do espaço ou densidade da distância poderia ser tão
elevado que tomaria a forma de um corpo material observável. Isto enquadra-se
na teoria da densidade do espaço com a respectiva convertibilidade entre espaço
ou distância em matéria ou massa e vice-versa, mas outro fenómeno cumpre informar;
é que a maior velocidade encontrada na natureza não é a da luz, como a teoria
da relatividade tem afirmado. A máxima velocidade encontrada na natureza é a
velocidade de resposta, ou seja, a velocidade com que as dimensões de um
objecto aumentam ou diminuem conforme a velocidade com que um observador dele
se aproxima ou afasta. Actualmente parece instantânea e simultânea, parece que
tão rápido o observador se aproxima assim rápido as dimensões do objecto
aumentam mas, tal não é verdade, há uma discrepância na resposta: primeiro o
observador aproxima-se e só depois as dimensões do objecto aumentam. Esta
discrepância existe mas é tão ínfima que torna a resposta de variação das
dimensões do objecto com a variação da distância do observador, na máxima
velocidade encontrada na natureza. Maior que a velocidade da luz. Doutor Patrício Leite, 15 de Maio de 2015