O
sentimento é uma experiência vivenciada com polaridade
emocional positiva ou negativa e afectividade associada a uma ideia ou fluxo do
pensamento. O sentimento tem sempre uma inclinação a um objecto exterior, relaciona-se
inevitavelmente com a temporalidade e um deslocamento objectivo unidireccional
externo ao ser que sente. O sofrimento, por oposição, tem sempre um estado emocional
negativo e um deslocamento unidireccional numa relação interna ao próprio
sofredor. Pelos
sentimentos: ama-se ou odeia-se no presente, um objecto ou valor externo dessa
emoção
sentimental; tem-se esperança ou angustia relacionadas com um
objecto externo ou valor futuro a ganhar ou perder; está-se triste ou
alegre em relação com um passado de perda ou ganho de um valor externo. Se
por um lado o sentimento tem uma polaridade positiva ou negativa e se volta
essencialmente para fora, por outro, o sofrimento tem sempre uma tonalidade
negativa e volta-se essencialmente para dentro. Sofrer de amor é
sofrer por um objecto antes amado, agora odiado, triste pela perda ocorrida,
angustia pela ausência de perspectivas futuras. Nos sentimentos, a polaridade
emocional negativa atrai outros sentimentos negativos e a positiva os
positivos. Amor atrai alegria e esperança; ódio atrai tristeza e ansiedade ou
angustia. O sofrimento é um estado sem polaridade sintomatologica que apenas atrai
sentimentos de carga emocional negativa. O
sofredor, ao sofrer falta de ar ou dispneia, sente como essencial a
continuidade imediata da sua vida, pois a sua morte está iminente; a pessoa
com dores tem um sofrimento que lhe impede a liberdade de pensamento e acção;
a astenia e adinamia limitam muito a capacidade de pensar e agir.
Ao longo dos tempos e dos séculos, a humanidade compilou a semiologia dos vários tipos de sofrimento bio-psico-social e factores que os geram. A medicina biológica e psicológica continuam em desenvolvimento mas a medicina social surge quando se reconhece que o trabalho gera doença e sofrimento(Medicina do Trabalho); que o desporto gera traumatismos, doença e sofrimento (Medicina Desportiva); que o ambiente natural e humano causam doenças e sofrimento(Saúde Pública); que a própria família é fonte de sofrimento e doenças(Medicina Familiar). A actual organização política do tecido social pela democracia representativa, é uma das maiores fontes de sofrimento humano pela pobreza de muitos e abundância de poucos. Ela conduz a alterações climáticas e ambientais de causa humana que podem levar á extinção do ser humano na Terra. Relativamente aos regimes autocráticos e ditatoriais a democracia representativa, que foi uma conquista dos nossos pais, constituiu um avanço civilizacional salutar, no entanto na evolução do actual tecido social, ela é uma das maiores fontes de sofrimento, doença e possível extinção do ser humano. Nesta etapa da vida na Terra, é nosso dever lutar para substituir a democracia representativa pela democracia directa. É nosso dever lutar pela saúde, felicidade e vida dos nossos filhos e isso apenas se consegue para já conquistando a democracia directa e depois, confiemos, os nossos filhos decidirão. Doutor Patrício Leite, 17 de Abril de 2014
Ao longo dos tempos e dos séculos, a humanidade compilou a semiologia dos vários tipos de sofrimento bio-psico-social e factores que os geram. A medicina biológica e psicológica continuam em desenvolvimento mas a medicina social surge quando se reconhece que o trabalho gera doença e sofrimento(Medicina do Trabalho); que o desporto gera traumatismos, doença e sofrimento (Medicina Desportiva); que o ambiente natural e humano causam doenças e sofrimento(Saúde Pública); que a própria família é fonte de sofrimento e doenças(Medicina Familiar). A actual organização política do tecido social pela democracia representativa, é uma das maiores fontes de sofrimento humano pela pobreza de muitos e abundância de poucos. Ela conduz a alterações climáticas e ambientais de causa humana que podem levar á extinção do ser humano na Terra. Relativamente aos regimes autocráticos e ditatoriais a democracia representativa, que foi uma conquista dos nossos pais, constituiu um avanço civilizacional salutar, no entanto na evolução do actual tecido social, ela é uma das maiores fontes de sofrimento, doença e possível extinção do ser humano. Nesta etapa da vida na Terra, é nosso dever lutar para substituir a democracia representativa pela democracia directa. É nosso dever lutar pela saúde, felicidade e vida dos nossos filhos e isso apenas se consegue para já conquistando a democracia directa e depois, confiemos, os nossos filhos decidirão. Doutor Patrício Leite, 17 de Abril de 2014